A ex-aluna, formada em Administração pela FEI, Jacqueline de Oliveira Dias dos Santos, participou de um evento no dia 16 de fevereiro com o Diretor Global do Santander Universidades, José Antônio Villasante Cerro. Confira a entrevista com a ex-aluna sobre sua experiência durante o intercâmbio na Espanha:
Qual programa de mobilidade internacional você participou?
Participei do Programa TOP ESPANHA – Edição 2014, promovido pelo Santander Universidades, no qual fui contemplada com uma bolsa de estudos para Curso de Idioma e Cultura Espanhola, no período de 3 semanas, na cidade de Salamanca.
Como ficou sabendo do intercâmbio?
Recebi uma comunicação via e-mail em maio de 2014 com informações sobre a bolsa e prazo de inscrição para o programa, assim como, dois arquivos informativos: Edital Interno FEI e Princípios do Programa. O processo durou aproximadamente duas semanas. As inscrições no site do Santander Universidades ficaram abertas no mês de maio, o edital da FEI foi publicado em 21 de maio de 2014 e recebi um e-mail confirmando que fui selecionada para a bolsa em 03 de junho. Os critérios de seleção eram atribuídos por cada universidade participante. No caso da FEI, além dos requisitos do candidato, os critérios eram estar no ciclo de curso mais adiantado e ter o melhor índice de desempenho acadêmico. Foram selecionados apenas dois alunos (um do campus de SBC e outro de SP).

Momento da entrega do certificado de conclusão dos cursos de Língua Espanhola e Espanhol dos Negócios na USAL, com classificação “Sobresaliente” (Excelente).
Quais eram suas expectativas em relação ao intercambio? Elas foram supridas?
Minhas expectativas eram grandes! Recebi a notícia que havia sido contemplada com a bolsa no começo de junho e desde então a ansiedade só aumentava. Eu ficava imaginando como seria o lugar, a cidade, a universidade, os alunos e professores, as atividades que iríamos ter, entre outras coisas. As expectativas foram supridas, todos os detalhes da viagem foram melhores do que eu imaginava, a cidade é encantadora, as construções parecem cenário de filme, a universidade bem estruturada e os professores amáveis e atenciosos.
Onde você estudou e como foi a adaptação na universidade?
Estudei na Universidade de Salamanca (USAL). A adaptação foi tranquila, pois tanto o curso quanto à universidade eram próximos do que estávamos acostumados no Brasil. O processo de aprendizado na sala de aula é bastante similar, o professor explana os assuntos enquanto os alunos vão interagindo durante a aula. Além das aulas de espanhol, tínhamos uma terceira aula com opção de livre escolha, eu optei por “Espanhol dos Negócios”, foram aulas muito enriquecedoras pois a classe era mista com alunos de diversos países, logo, aprendi não apenas termos da minha área em outro idioma, mas também pude conhecer como é a função de Administração na Espanha e em outros países, o que complementou minha formação acadêmica.
Como foi a adaptação com o idioma? Encontrou alguma dificuldade em relação a isso ou alguma outra?
Assim que chegamos em Salamanca, sentimos certa dificuldade com o idioma pois os espanhóis falavam muito rápido e no começo foi mais difícil de compreender, porém em poucos dias fomos nos familiarizando com a sonoridade da língua e foi ficando cada vez mais fácil compreender o que os professores falavam, as explicações dos guias turísticos, conversa com outros alunos e até mesmo comerciantes da cidade. Na segunda semana de intercâmbio, percebemos que podíamos compreender o que os espanhóis falavam, porém, em muitas vezes eles não nos compreendiam, foi quando percebemos que precisávamos praticar mais a fala, porque mesmo o espanhol sendo próximo do português não é tão simples manter um diálogo quando se está no país estrangeiro, porém com o tempo a adaptação ao idioma vai ficando mais natural.
Como essa experiência te amadureceu ou transformou de alguma forma?
Amadureci no âmbito profissional, pois um intercâmbio agrega muito ao currículo, principalmente no caso de recém-formados, que podem não possuir muita experiência na área de atuação, mas ter uma vivência internacional sem dúvida propicia uma bagagem valiosa para o crescimento profissional. Ao ser contemplada com essa bolsa, por mérito, não por sorte, enriquece ainda mais a experiência que vivi e me garante que todo esforço e dedicação valem a pena. Observei também que voltei com uma visão mais ampla do meu curso, da universidade, da minha profissão, das pessoas próximas e do mundo como um todo, notei que existem muitas coisas além do que temos ao nosso redor simplesmente, percebi o quão pequena eu sou e o quanto ainda preciso aprender e descobrir, tanto no aspecto pessoal quanto profissional.
Sentiu diferença entre os estudantes de outros países?
Conhecemos estudantes de outros países, como Alemanha, China, Áustria, França, etc. Não percebi diferença entre os estudantes, mas foi possível notar que os chineses são muito dedicados e cobram muito de si mesmos para alcançarem os objetivos.
Como foi o encontro com o diretor do Santander e outros estudantes?
Recebi um convite para participar de um encontro com diretor do Santander Universidades no dia 16 de fevereiro desse ano. O evento ocorreu na Torre Santander, em São Paulo, e promoveu um encontro com bolsistas dos programas de mobilidade internacional, estagiários e executivos do Banco Santander. Tivemos um bate-papo muito agradável no qual aproveitamos para compartilhar experiências vivenciadas no exterior, trocar conhecimentos e explorar a importância do intercâmbio para os universitários.
Quão importante você considera uma experiência internacional?
Uma experiência internacional é muito enriquecedora para qualquer pessoa, não apenas universitários ou profissionais, mas seria interessante se todos tivessem a oportunidade de conhecer outro país. A bagagem de conhecimento e experiências proporcionadas por um intercâmbio são imensuráveis, viver algo novo, conhecer lugares e culturas diferentes nos torna, não apenas profissionais melhores, mas pessoas melhores. Eu fiquei lisonjeada com a experiência que me proporcionaram, não tenho palavras para expressar a emoção que tive ao receber a bolsa para esse intercâmbio, somente quem participa de um programa como esse pode entender o sentimento de alegria, orgulho e gratidão que nos envolve durante e após a vivência no exterior.